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Coronel Lúcio Annes Dias e Balbina Lopes da Silva

Foto do Coronel Lúcio Annes Dias
Fonte da foto: Nossa Velha - Nova Cruz Alta, Parte 32 - 2011
Organizador: Alfredo Roeber
O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 17/05/2022

    Coronel Lucio Annes Dias nasceu em 5 de janeiro de 1856 em Cruz Alta/RS e é filho do Capitão Manuel Rodrigues Dias e de Lúcia Lucas Annes. Lucio casou-se em 14 de agosto de 1877 com Balbina Lopes da Silva em Cruz Alta/RS. Balbina nasceu em 15 de junho de 1858 em Cruz Alta/RS é filha do Tenente Coronel José Lopes da Silva e de Saturnina Joaquina do Pilar.
    Lucio e Balbina tiveram os seguintes filhos:
- Átilla Annes Dias nasceu em 5 de Maio de 1879 em Cruz Alta/RS;
- Homero Annes Dias nasceu em 7 de Setembro de 1881 em Cruz Alta/RS;
- Heitor Annes Dias nasceu em 19 de julho de 1884 em Cruz Alta/RS;
- Alcinda Annes Dias nasceu em 12 de Setembro de 1890 em Cruz Alta/RS. 

A vida do Coronel Lucio Annes Dias e a a sua indicação para o cargo de intendente de Cruz Alta

    Coronel Lucio Annes Dias foi um grande comerciante, fazendeiro, criador e membro respeitado da sociedade cruz-altense e reconhecido entre os grandes nomes da política do Rio Grande do Sul da época.
Assinatura de Lucio Annes Dias
A assinatura aparece em muitos documentos de compra e venda de propriedades em Cruz Alta, principalmente como procurador e em algumas como testemunha.
    A indicação de Lúcio Annes Dias  ao cargo de intendente de Cruz Alta foi, de certa forma, algo natural. Ele foi membro participativo da comunidade, fazendo parte do Conselho Municipal e do Grêmio pró implantação da República, além de ser um membro muito respeitado. Depois da proclamação da república que aconteceu em 15 de novembro de 1889, Lucio Annes Dias foi o segundo intendente a ser eleito e tomar posse no município de Cruz Alta. A sua candidatura e eleição foram bem documentadas pelo Jornal a Federação (impresso em Porto Alegre/RS).
    Nada melhor que os próprios textos da época para ilustrar a sua importância. Segue a transcrição da indicação de Lúcio Annes Dias para a intendente de Cruz Alta (Fonte: Jornal a Federação Ano 1900/Edição 189 - Biblioteca Nacional):

    CRUZ-ALTA
      Eleição Municipal
    A digna Commissão Executica do partido Republicano da Cruz-Alta proclamou a candidatura do nosso distincto amigo lúcio Annes Dias ao cargo de intendente.
    Parabéns ao municipio de Cruz Alta e ao partido republicano pela acertadissima escolha q1ue recaiu n'um dos mais estimados filhos da terra cruzaltense, ao qual não faltam aptidões, virtudes cívicas e privadas a par da intransigência da fé republicana, da lealdade incorruptível e devotamento sincero e despretensioso á causa pública.
    Luctador reflectido e calmo, laborioso e competente, o estimado cruz-altense republicano tornou-se credor do apreço dos seus concidadãos, evidenciado agora na honrosa manifestação da alta confiança, contida na escolha de seu benquisto nome para intendente do grande, adiantado e próspero município serrano.[...]
    Eis a proclamação:
    Ao Partido Republicano da Cruz Alta
    A Commissão Executiva do partido Republica da Cruz-Alta, depois de haver ponderado detidamente a conveniencia da opportuna escolha e apresentação de um candidato ao cargo de Intendente deste importante município na eleição a effectuar-se a 1° de dezembro vindouro, candidato esse em cuja pessoa não faltasse nenhum dos requisitos indispensáveis a tão eminente investidura: de accordo com a opinião da generalidade dos republicanos dos vários districtos e tendo préviamente ouvido o illustre dr. Júlio de Castilhos, resolve proclamar, desde já, a candidatura do distincto cidadão Lucio Annes Dias, honrado commerciante d'esta praça. 
    Indicando auctorisadamente aos suffragios dos seus co-religionários para o mais alto posto do governo Municipal d'esta florescente e futurosa circumscripção serrana nome tão respeitável e acatado, a Commissão Executiva pode affirmar que o cidadão Lucio Annes Dias acceitou essa indicação, solicitado reiteradamente pelos seus companheiros políticos e cedendo a decisivo appello de benemérito chefe do partido republicano rio-grandense.
Cruz-Alta, 12 de agosto de 1900.
Serafim Fagudens da Fonseca
Annibal Lopes da Silva

    A eleição se transcorreu em 1° de dezembro de 1900 com a vitória de Lúcio Annes Dias e sua posse ocorreu em 1° de janeiro de 1901. A posse também foi documentada no jornal a Federação por dois telegramas enviados para publicação. O primeiro telegrama foi enviado pelo presidente do conselho municipal e o segundo enviado pelo próprio, agora Intendente Municipal, Lúcio Annes Dias. Ambos se seguem na sua transcrição (Fonte: Jornal a Federação Ano 1901/Edição 2 - Biblioteca Nacional):

Cruz Alta, 1 (1° de janeiro de 1901) - Conselho municipal, eleito em 1° de dezembro, foi hoje empossado solenemente. Podeis contanossa decidida collaboração vosso benemérito governo. Saudações. - O presidente do conselho, João Maia; o secretario, João Annes Silva. 

Cruz Alta, 1 (1° de janeiro de 1901) - Perante novo conselho municipal, reunido hoje em sessão solene, tomei posse. na esphera minhas attribuições legaes, vos hypotheco todo meu concurso, honrando-me em collaborar com um governo tão benemerito como o vosso. Saudações. - O intendente, Lúcio Annes Dias.

    Além de intendente, que foi o ápice da careira política de Lúcio, ele participou de vários momentos relevantes na cidade de Cruz Alta. Seguem algumas datas:
- Lucio Annes Dias & Companhia cria "firma" Lucio Annes Dias & Companhia (para gerir seus negócios comerciais);
- em 19 de novembro  1885 solicitou para ser matriculado junto a junta Comercial de Cruz Alta;
- em 7 de março de 1890 nomeado 1° suplente do juiz municipal do termo de Cruz Alta;
- em 7 de setembro de 1891 Lucio Annes Dias foi eleito para o conselho municipal de Cruz Alta;
- 11 de março de 1895 - Tornou-se sócio da casa comercial de Ernesto Fontoura na cidade de Porto Alegre (Ernesto Fontoura & Companhia);
- 1902 - Dissolveu-se a firma comercial Lucio Annes Dias & Companhia da praça de Cruz Alta, retirando-se o sr. Veríssimo José Lopes e continuando com o mesmo ramo de negócio o sr. Lucio Annes Dias;
- 1903 - fez parte do grupo que arrecadou fundos para a construção de um monumento em homenagem a Júlio da Castilhos;
- 12 de janeiro de 1904 - Fez parte do clube republicano de Cruz Alta;
- 2 de julho de 1913 - Fez parte da criação da Sociedade Nacional de Seguros, Pecúlios e Rendas reconhecida oficialmente pelo Governo Federal e pelo decreto n° 10.306 de 2 de julho de 1913;
- 21 de outubro de 1919 - foi o diretor de contas da Associação Comercial de Cruz Alta.

    No ano de 1888, a casa comercial do Coronel Lúcio Annes Dias passou a funcionar na casa n° 822 da Rua do Commercio (atual Rua Pinheiro Machado). 
Fachada da casa de Lúcio Annes Dias
Fonte: Google Street View. (Todos direitos a Google reservados).
Clique aqui para ver mais.
    A casa, além de situada no centro do comércio de Cruz Alta, estava em um local estratégico para sua defesa. Devemos lembrar que o interior gaúcho era cheio de revoltas. 
    Em 1893, deflagrou-se a Revolução Federalista (1893-1895),  Maragatos contra Chimangos (Pica-Paus), lenço vermelho contra lenço branco e Cruz Alta era considerada o "ninho dos Pica-Paus", por ter sido esta cidade o berço dos republicanos (pica-paus) mais importantes do Rio Grande do Sul, como Júlio de CastilhosPinheiro Machado e Firmino de Paula
     Foi uma época de muita barbárie, saques e execuções, marcada por expressivo número de pessoas degoladas. Não havia refém de guerra, quem fosse capturado vivo era degolado. Muitos consideram a Revolução Federalista como a mais sangrenta guerra civil do Brasil, também conhecida como a "Guerra da Degola".
    As marcas dessa época podem ser encontradas ainda hoje na casa comercial de Lúcio Annes Dias. Como Lúcio Annes Dias era apoiador de Júlio de Castilhos (o qual devido a sua lealdade apoiou o seu nome para a intendência de Cruz Alta/RS), ele temia por sua casa comercial. Além de já estar situada em uma parte alta, chave para sua defesa, a parte inferior da casa comercial (que ficava voltada para a parte baixa atrás da Rua do Commercio) foi equipada com 4 aberturas específicas para artilharia (antigamente denominados de seteiras), onde qualquer um com uma arma de fogo poderia atirar de dentro da casa comercial sem precisar se expor diretamente ao conflito, tornando o local praticamente uma fortaleza.
    Estas estruturas ainda podem ser visitadas em uma cafeteria que se situa justamente na parte inferior da antiga casa comercial. Na cafeteria ainda podemos ver algumas reproduções de fotos antigas da cidade, bem como ficam expostos alguns dos livros contábeis da época.
Foto interna do café que ocupa a parte inferior da antiga casa de Lucio Annes Dias
Foto feita pelo autor.
    Lúcio Annes Dias faleceu em 4 de abril de 1928 e sua esposa faleceu em 9 de abril de 1946. Ambos estão sepultados no jazido da família no cemitério municipal de Cruz Alta/RS.
Jazido perpétuo de Lúcio Annes Dias e família
Cemitério católico de Cruz Alta/RS
    Em uma homenagem "post mortem" a esse ilustre cidadão, uma das ruas de Cruz Alta foi denominada Coronel Lúcio Annes Dias. No interior do município de Fortaleza dos Valos/RS, também em homenagem a ele, se encontra a EEEF - Escola Estadual de Ensino Fundamental (Escola Pública Estadual).
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

Fontes consultadas: Geni.com; familysearch.org; Registro Civil de Cruz Alta/RS; Jornal A Federação.

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Vasco Leite de Miranda e Tholentina (Tolentina) Dias

Pintura do casal Vasco e Tolentina
Local: Cemitério particular do Cerro do Ouro, interior de Santo Antônio das Missões/RS
Arquivo particular de Eduardo Daniel Schneider
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    Vasco Leite de Miranda, nasceu em 20 de junho de 1855 e foi batizado em 14 de agosto do mesmo ano. Vasco é filho de Evaristo Leite de Miranda e Benta Maria Robalo (Leonor) (clique aqui para ler mais). 
Registro católico de batismo de Vasco Leite de Miranda. Paróquia São Francisco de São Borja/RS.
Existe uma série de erros no registro, comum para época.
Fonte: "Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952," images, FamilySearch, São Borja > São Francisco > Batismos 1855, Jun-1858, Maio ; Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul (Catholic Church parishes, Rio Grande do Sul).
    Em 30 de maio de 1888, Vasco Leite de Miranda casou-se com Toletina Dias* em São Borja/RS. Segundo o registro católico do casamento, Tolentina é filha de Cezário Antonio Dias e Joaquina Candida das Neves e é natural do município de São Martinho/RS. Tolentina passou a se assinar Tolentina Dias de Miranda.
*Existem algumas variações em seu nome como: Tolentina, Tholentina, Talentina.
Registro católico do casamento de Vasco Leite de Miranda e Tolentina Dias.
No casamento aponta que Tolentina é natural de São Martinho.
Fonte: "Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952," images, FamilySearch , São Borja > São Francisco > Matrimônios 1883, Maio-1889, Maio; Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul (Catholic Church parishes, Rio Grande do Sul).
    Logo depois do casamento explodiu mais um movimento revolucionário na região missioneira (1892/1895). O palco da revolução desta vez era São Borja/RS. Como ocorriam muitos saques e ataques violentos as fazendas, Vasco, sua esposa Tolentina, sua mãe Benta e seu pai Evaristo, foram viver na zona rural de San Javier, Missiones, Argentina. Atualmente a localidade é uma pequena cidade chamada de Itacaruaré, Missiones, Argentina (clique aqui para abrir no Google Maps).
    A família viveu até o fim do ano de 1895 em terras argentinas. Inclusive a família foi contabilizada no censo nacional da Argentina realizado em 1895.

Capa do livreto do censo de 1895
    No censo constam os nomes de Vasco Miranda (n°12), Tholentina Miranda (n°13), Geraladina Miranda (n° 14, creio que seja Geraldino Miranda e não Geraldina), Telesforo Miranda (n° 15, o correto é Thelesformo); na folha seguinte, Florentino Miranda (n°1), Evaristo Miranda (n° 2) e Benta Miranda (n°4, ela consta com o V de varón/homem, mas está corrigido como sendo M de mujer/mulher).
    Vasco e Tolentina tiveram 10 filhos (clique sobre o nome para ler mais):
- Florentino Leite de Miranda nasceu em 1891 em Itacaruaré, Missones, Argentina;
- Geraldo Leite de Miranda nasceu em 1892 em Itacaruaré, Missones, Argentina;
- Chrespim Leite de Miranda, nasceu em 25 maio de 1896 em Santo Antônio das Missões/RS;
- Elzauria (Elisiria) Leite de Miranda, nasceu em 7 de setembro de 1899 em Santo Antônio das Missões/RS;
- Edécio Leite de Miranda, nasceu em 8 de abril de 1902 em Santo Antônio das Missões/RS;
- Leonça Leite de Miranda, nasceu em 1903 em Santo Antônio das Missões/RS;
- Maria da Conceição Leite de Miranda nasceu em Santo Antônio das Missões/RS;
Família de Vasco Leite de Miranda e Tholentina (Tolentina) Dias
Colaboração de Tania Miranda
    Ao voltar ao Brasil, Vasco, como o seu pai, serviu a nação, chegando a ser Tenente-Coronel em São Borja/RS.
Recorte do jornal A Federação onde Vasco Leite de Miranda é citado como Tenente-Coronel de São Borja/RS.
Fonte: Jornal A Federação : Orgam do Partido Republicano (RS) - 1884 a 1937
Ano 1912\Edição 00042
    Vasco também mantinha um escritório e exercia o cargo de Juiz de Paz no rincão dos Miranda no município de São Borja/RS (foi juiz por 8 anos, 1907-1915), trabalhando concomitantemente como criador de gado e negociante. Segue algumas publicações em jornal das suas nomeações:
Divulgação da nomeação de Vasco Leite de Miranda para juiz distrital do 4° distrito de São Borja/RS
Fonte: Jornal A Federação : Orgam do Partido Republicano (RS) - 1884 a 1937
Ano 1907\Edição 00094
Divulgação da nomeação de Vasco Leite de Miranda para juiz distrital do 4° distrito de São Borja/RS
Fonte: Jornal A Federação : Orgam do Partido Republicano (RS) - 1884 a 1937
Ano 1911\Edição 00134
    Vasco Leite de Miranda faleceu em 14 de janeiro de 1919, apenas 4 anos após o falecimento de sua mãe. A sua esposa, Tolentina Dias de Miranda, assumiu a fazenda com ajuda de seus jovens filhos. Em sua certidão de óbito consta "criadora de gado", muito diferente da maioria das mulheres para aquela época que apenas constavam "de afazeres domésticos".
    Tolentina faleceu em 30 de junho de 1939 em São Luiz Gonzaga/RS. O casal está sepultado no cemitério particular do Cerro do Ouro em Santo Antônio das Missões/RS.
Pintura do casal Vasco e Tolentina
Local: Cemitério particular do Cerro do Ouro, interior de Santo Antônio das Missões/RS
Arquivo particular de Eduardo Daniel Schneider
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Dados genealógicos
Vasco Leite de Miranda
Pai: Evaristo Leite de Miranda (clique aqui para ler mais)
Mãe: Benta Maria Roballo Leonor
Avô materno: Vasco dos Santos Roballo (ainda em pesquisa)
Avó materna: Demetildes Maria da Silva (ainda em pesquisa)

Tholentina Dias
Pai: Cezário Antônio Dias (ainda em pesquisa)
Avô paterno: João Antônio Dias (ainda em pesquisa)
Avó partena: Dionízia Carolina de Souza (ainda em pesquisa)
Mãe: Joaquina Candida das Neves (ainda em pesquisa)
Avô materno: Joaquim José das Neves (ainda em pesquisa)
Avó materna: Josephina Candida de Moraes (ainda em pesquisa)
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

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Colaboradores: Ivanise Nunes Pereira, Darci de Cássia Miranda Nunes, Adalgiza Nenê Miranda, Vladson Paim Miranda (fotos), Ernesto Nene Miranda, Tania Miranda (foto da família).

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