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A Centenária Figueira de Santo Antônio das Missões - A data exata do seu plantio

Fonte da imagem: Cleusa Caldas
O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 25/02/2022

    A grande figueira centenária localizada Largo Vereador Evangelista Helgueira de Godoy, defronte à Câmara de Vereadores da pacata cidade de Santo Antônio das Missões é símbolo deste Município. Santo Antônio é conhecido como o Celeiro da Hospitalidade e com toda certeza esse título tem tudo a ver com a história da figueira centenária e dos primórdios do município. Santo Antônio nasceu como Vila Treze de Janeiro, as margens da estrada que servia de passagem para quem vinha tanto do centro do estado como do norte em direção a São Borja/RS. 

A história da figueira 
Fonte: Santo Antônio das Missões - Celeiro da Hospitalidade, de Pedro Marques dos Santos (apud Confraria Missioneira)

    A histórica Figueira, símbolo da cidade de Santo Antônio das Missões, árvore plantada na década de vinte por um negro velho de nome Tibúrcio Moreira a mando do comerciante Manoel Cavalcante, que era estabelecido nesse local. Se falarmos da histórica Figueira é porque efetivamente ela tem sua história.
    Á direita da Figueira e a sua retaguarda existia uma casa comercial de campanha na época, cujo comerciante era um Senhor de nome Manoel Cavalcante, cidadão respeitável, mas mui bonachão. Seus estabelecimentos eram pontos de sesteada e até mesmo de pousada de viajeiros, já que por ali passava a estrada São Luiz Gonzaga e São Borja. Seu estabelecimento comercial e residencial era de construção modesta, paredes de tábuas e coberta de telhas.
    O que faltava era sombra, então ele pensava em plantar umas Figueiras, algumas Timbaúvas, árvores que num futuro próximo oferecessem boa sombra. Costumava frequentar à venda do Sr. Cavalcante um negro velho de nome Tibúrcio Moreira, que lá ia tomar “uns tragos”.
    Era um domingo de sol mês de janeiro, logo pela manhã chegou Tibúrcio, montando um “rosilho”, na chegada pediu logo um trago de canha boa. O Sr. Cavalcante serviu-lhe e disse: “Te dou uma garrafa de canha se conseguires uma muda de Figueira para plantares ai na frente”. Imediatamente Tibúrcio montou seu “rosilho” e foi ao mato à procura da encomenda. Logo estava de volta trazendo a muda de Figueira, ao chegar cobrou a garrafa de cachaça prometida. E assim foi trabalhando no processo do plantio da árvore e bebendo.
    Terminado o serviço e também a “canha”, Tibúrcio, talvez se sentindo mal, foi sentar-se no interior de um galpão existente nos fundos da casa comercial. Momentos depois, alguém chamou a atenção de Cavalcante de que Tibúrcio estava caído, neste instante passava pelo local o Dr. Cândido, médico em São Luiz Gonzaga, que chamado por Cavalcante examinou Tibúrcio e constatou que ele estava morto.
Esta é a história da hospitaleira Figueira de Santo Antônio das Missões.
Placa da história da figueira instalada em 1994

A data exata de plantio

    Levando em conta a tradição oral, que preservou a história da figueira símbolo da cidade de Santo Antônio das Missões, fui em busca do óbito de Tibúrcio Moreira, afinal, na década de 20 já era obrigatório a declaração de todos os óbitos ao inspetor dos distritos. Após algumas boas horas de pesquisa finalmente encontrei o seu óbito.
    Considerando que a história contada e que o senhor Tiburcio faleceu logo após o plantio da figueira, é possível determinar através do óbito do senhor Tibúrcio a data exata do plantio da figueira. 
    A data exata do plantio da figueira símbolo de Santo Antônio das Missões é 7 de julho de 1914 e em 2022 estaria completando seus 108 anos do seu plantio. 

    Segue a transcrição da certidão de óbito de Tibúrcio Moreira 
    (Fonte: registro civil de Santo Antônio das Missões/RS - Óbitos. Foi mantido a ortografia usada na época.):
Aos dez dias do mes de Julho do anno de mil novecentos e quatorze neste quarto distrito de Garruchos Município de São Borja¹, Estado do Rio Grande do Sul, em meu cartório me foi apresentado hoje a certidão datada de hontem assignada pelo Inspetor da primeira Inspectoriado primeiro comissariado deste districto, Ricardo Bretta dos Santos, da qual estrahy as declarações que lhe forão dadas pelo Inspetor pelo Sr. Manoel Cavalcante, rezidente na mesma Inspectoria, comerciante e perante testemunhas os Senhores Alfredo Alves de Abreu e Patrício Orlando das Neves, também rezidentes na mesma Inspectoria, as quais são as seguintes: que em a rezidencia delle declarante, no dia sete do corrente as tres horas da tarde, falleceu repentinamente proveniente de enfermidades, Tiburcio Moreira, de côr preta, com cincoenta e sete anos de edade, solteiro, não teve assistencia medica, natural deste Estado rezidente neste districto, de profissão agricultor, filho de Margarida Moreira, não deixou testamento e foi sepultado no cimeterio particular neste districto denominado Santo Antônio² e são testemunhas destes em assistidos obito as mesmas acima referidas. E para constar, eu Francisco da Silva Lago escrivão do registro lavrei este termo que assigno. Francisco da Silva Lago (assinatura)³

    Além da data exata do plantio, ainda é possível ver o nome do comerciante Manoel Cavalcante e de mais duas testemunhas do fato, o senhor Alfredo Alves de Abreu e o senhor Patrício Orlando das Neves.
Uma das únicas diferenças da história local é o mês de plantio. Na história local o plantio foi realizado em janeiro, mas de acordo com a data do óbito, foi realizado em julho.

A queda da árvore e o seu renascimento

    Na virada do ano de 2017 (cerca de 1 hora da madrugada do dia 1/1/2017), ocorreu uma grande "viração" do tempo, com fortes ventos. A grande figueira não aguentou a força do vento e perdeu mais da metade da sua copa. Este fato causou grande comoção entre os munícipes de Santo Antônio das Missões, que creram que era o fim do centenário símbolo da cidade.
Apesar desse trágico fato, que acabou destruindo grande parte da figueira, ela continua de pé, acolhendo a todos que buscam uma boa sombra próximos à Câmara de Vereadores e à rodoviária da cidade.
Foto da figueira antes da queda de parte da sua copa
Fonte da foto: Confraria Missões
A queda da metade da figueira centenária
"Figueira símbolo de Santo Antônio das Missões perde um de seus braços"
Fonte da foto: Portal Missões
Foto atual (2022)
Sombra da figueira projetada sobre o pátio da câmara de vereadores

Caso queira o material, entre em contato pelo e-mail indicado abaixo.
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¹ Na época, o atual município de Santo Antônio das Missões era conhecida como Vila Treze de Janeiro e pertencia ao distrito de Garruchos, tudo fazendo parte do município de São Borja. A Vila passou a distrito próprio apenas no ano de 1939.
² O referido cemitério particular de Santo Antônio é o atual cemitério municipal.
³ Pouco se sabe de Tibúrcio Moreira, sua vida, onde trabalhava, onde nasceu e sua origem, além do que é descrito no seu óbito. Considerando o seu ano de falecimento e a sua idade,  Tibúrcio Moreira nasceu no ano de 1857 no Rio Grande do Sul. Considerando as leis que culminaram na abolição da escravatura no ano de 1888, é provável que Tibúrcio passou grande parte da sua vida como escravo.

Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

Fontes consultadas: Registro civil do município de Santo Antônio das Missões/RS, Confraria Missioneira, Portal Missões

Caso você tenha qualquer colaboração, ela pode ser enviada para eduardodanielschneider@gmail.com e seu nome será posto como colaborador ao fim da postagem. Fotos enviadas, caso usadas, serão referenciadas em seu nome.

Para essa publicação foi utilizado inúmeras horas de pesquisas em registros precários e escritos a mão e visita a cemitérios.
Valorize esse trabalho!

Pesquise sua ascendência!

A origem do termo "China"

Índios Guaranis
Fonte: http://www.guascatur.com.br/2014/10/historia-de-itajai.html
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    Quem vive no sul do país com toda certeza já ouviu o termo "china" em conversas, poemas, declamações e na música tradicionalista. Mas alguém já pensou de onde veio essa expressão? 
Em uma pesquisa rápida na internet podemos encontrar algumas definições como esta:

    China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos traços característicos étnicos das mulheres indígenas; Cabloca, mulher morena; Mulher de vida fácil; Esposa.  (Fonte: Dicionário Gaúcho, https://ctgjcb.com.br/dicionario)

    Na verdade o termo "china" ou "xina" (como era escrito na época) era apenas usado para denominar mulheres índias. Não se sabe ao certo sua origem, mas o termo pode ser verificado nos registros católicos de batismos de indígenas, nos quais o homem era chamado de índio e a mulher de xina.
Com o advento do tropeirismo no sul do país e a incorporação do termo no vocabulário regional do Rio Grande do Sul, o que antes era apenas usado para denominar mulheres índias passou a ser usado para mulheres índias e não índias (caboclas, pardas, brancas, etc) e também passou a ser usado de forma pejorativa para denominar mulheres que se prostituíam. Essa mudança provavelmente provem dos tropeiros que se deitavam com as "xinas" nos locais de parada das tropas.
    Seguem alguns registros de batismos católicos transcritos do município de Alegrete/RS entre os anos de 1829-1831*, para exemplificar a utilização da denominação "xina" para índias. Esses batismos são de xinas provindas de diferentes povos, inclusive da Argentina. A mesma denominação pode ser encontrada em centenas de outros registros da época, incluindo outros municípios como São Borja/RS e Uruguaiana/RS.
    Leia também: Ruínas da Redução Jesuítica de São Miguel Arcanjo (fotos) - clique aqui.

Transcrição:
Borda: Felicidade xina
Texto:[...] da Curada de Alegrete baptisei e pus os Santos óleos a inocente Felecidade nascida a vinte e quatro de dezembro da passada filha legitima de João da Crus natural do povo da Cruz e de sua mulher Josefa Nengarara natural do Povoados Corpos; forão padrinhos Joaquim Jozé Correia da Camara, e Barthola Poré; de que para constar mandei fazer este assento que assinei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Maria xina
Texto: Aos vinte e hum dias do mes de Outubro do um de mil oitocentos vinte nove, nesta capella curada de Alegrete baptisei e pus Santos oleos a innocente Maria nascida desesete corrente filha de Bernarda Araquinos solteira xina natural de Apostolos, de pai incógnito. Forão padrinhos João Bernardes e Maria Emenegilda, deque para constar fis este assento que assinei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Maria xina
Texto: Aos vinte, e quatro dias do mes de maio de mil oitocentos e trinta e hum, nesta Capella Curada de Alegrete baptizei e pus os Santos oleos inocentes Maria nascida a vinte e quatro de Agosto do passado filha natural de Rosa Paré natural da Cidade de Corrientes; forão Padrinhos David Gomes de Carvalho e Joaquina Francisca de que para constar mandei fazer este assento que assignei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Maria xina
Texto: Aos trinta dias do mes de março do anno de mil oito centos e trinta e hum nesta Capella Curada de Alegrete, baptizei e pus os Santos Oleos a innocente Maria de idade nove meses filha legitima de Nicoláo Barati do Povo de Santo Angelo e de Anastacia Baruaré natural do mesmo forão padrinhos Jozé Bartholomeu e Bernaroina Ribeira; de que para constar pasa constar mandei faser este assento que assignei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Michaella xina
Texto: Aos vinte e tres dias do mes de fevereiro do anno mil oito centos e trinta, nesta Capella Curada do Alegrete baptizei e pús os Santos Óleos a innocente Michaella, nascida vinte um de setembro do anno pasado filha natural de Maria Buyacu, solteira xina, natural do Povo de São Borja; São Padrinhos Lucianno Jaci, e Olaria Xua; deque para constar fiz este asento, que assignei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Bárbara xina
Texto: Aos onze dias do Mes de Dezemlbro de mil oito centos e trinta nesta Capella Curada de Alegrete, baptizei e pus os Santos Olios a inocente Barbara nascida à quatro deste, filha natural de Josefa Maria Solteira natural do povo de São Borja de Missões e de Pai Incognito Forão padrinhos Januario Antonio Cezar e Pertunata Francisca, de que para constar mandei faser este assento que assignei.
Assinatura


Transcrição:
Borda: Matilda xina
Texto: Aos trse dias do Mes de Dezembro do anno de mil oito centos e trinta nesta Capella Curada do Alegrete, baptisei e pus os Santos Olios a innocente Matildas nascida nos vinte e quatro do mes de Setembro deste anno filha legítima de Jose Martinsnatural da Capella de Caçapava e de Felicidade Bernarda natural da Capella de São Gabriel ambos da nação Guaranina (Guarani); forão Padrinhos Matheus Xintenio e Filicíssima Clarara, de que para constar mandei fazer este assento que assignei.
Assinatura.

Transcrição:
Borda: Delfina xina
Texto: Aos vinte e sinco dias do mes de janeiro do anno de mil oito centos e trinta e hum nesta Capella Curada do Alegrete, baptisei e pus os Santo Oleos a innocente Delfina nascida de idade de dois annos filha legitima digo filha natural de Maria Angelica natural do povo de São João das Missões,forão Padrinhos Manoel Duarte, Felicianna Duarte de que para constar mandei faser este assento q. assignei.
Assinatura

Transcrição:
Borda: Mariana xina
Texto: Aos tres dias do mes de maio do anno de mil oito centos e trinta, nesta Capella Curada do Alegrete baptisei, pus os Santos Oleos a innocente Mariana, de idade de seis meses filha de Suria da Conceição guaranina solteira, natural do povo de São Luis das Missões; forão Padrinhos João (ilegível), Maria Antonia; de que para constar fis este asento que asignei.
Assinatura

Transcrição:
Borda: Manoela xina
Texto: Aos quinze dias do mes de outubro do anno de mil oito centos e vinte nove, nesta Capella Curada de Alegrete baptisei e pus os Santos Oleos a innocente Manoela, nascida a quatorse de julho, filha legítima de Manoel (ilegível) e de Maria Petrona indios naturais do povo de São Miguel**; forão Padrinhos (nomes ilegíveis)
Assinatura

Transcrição:
Borda: Maria Xina
Texto: Aos dez dias do mes de Outubro do anno de mil oito centos e trinta nesta Capella Curada de Alegrete baptisei e pus os Santos Oleos a innocente maria nascida a tres (ilegível) filha legítima de João Poti natural do Povo de São Nicolao de Maria Antonia natural do mesmo Povo; Forão Padrinhos Domingos Vieira e Rosa Maria; de que para constar fis este asento que assignei.
Assinatura.
______________________________________________

**Veja algumas fotos históricas das Ruínas da Redução Jesuítica de São Miguel Arcanjo (clique aqui).


China

A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
Falo como criatura,
Mas penso que não me engano!
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!

Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!

Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!

Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!

Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!

A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.

Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?

Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!

Composição: Jayme Caetano Braun.
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Fontes consultadas: *"Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952," images, FamilySearch, Alegrete > Nossa Senhora Imaculada Conceição Aparecida > Batismos. Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul (Catholic Church parishes, Rio Grande do Sul).

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