Família de Carlos Mombach, filho mais velho de Jacob Mombach. Carlos e sua esposa Catharina são os sentados no centro Foto ainda em identificação Fonte: Arquivo pessoal de Eduardo Daniel Schneider |
O uso de qualquer parte desta pesquisa deve ser referenciada! Valorize a nossa pesquisa! Atualizado em: 12/12/2022
Jacob Mombach, nasceu em 18 de agosto de 1846 em Dois Irmãos/RS e é o filho mais velho de Joannes Mompach (imigrante Luxemburguês) e de Anna Maria Werle (clique aqui para ler mais)
Jacob teve uma vida bem interessante, como se diz, uma história e tanto. Quando tinha ainda tinha 18 anos, em dezembro de 1864 deflagrou-se a Guerra do Paraguai o maior e mais sangrento conflito armado travado nas Américas. Jacob entrou para o corpo de voluntários da pátria, combatendo na guerra desde seu início até o seu fim, em março de 1870. Não se sabe em qual batalhas ele serviu ou como ele serviu, mas Jacob Mombach serviu na guerra desde seu início até o último dia em que a tríplice aliança foi declarada vitoriosa.
Batalha do Avaí é uma pintura a óleo realizada por Pedro Américo de Figueiredo e Melo, em Florença, na Itália. A obra foi pintada entre os anos de 1874 e 1877 Fonte da imagem: Reprodução |
Segundo publicação do jornal 'A Federação', datada de 8 de agosto de 1917, Jacob ainda recebia vencimentos referentes ao seu cargo no exército. Na publicação é citado que o mesmo tinha o cargo de Furriel no corpo de voluntários da pátria, o equivalente a terceiro-Sargento.
Com o fim da guerra, Jacob tratou de formar sua própria família. Em 25 de outubro de 1870, Jacob casou com Catharina Marmitt. Catharina nasceu em 6 de maio de 1850 e é filha de Miguel Marmitt e Maria Christina Meyerer (nome dos pais segundo registro de casamento).
Jacob e Catharina moravam no lugar denominado Cafundó, Montenegro/RS. Jacob e Catharina tiveram os seguintes filhos (todos nascidos em Cafundó, Montenegro/RS): - Carlos Mombach, nasceu em 07 de março de 1873 (clique para ler mais);
José Mombach, nasceu em 4 de julho de 1876 (clique aqui para ler mais);
Maria Magdalena Mombach, nasceu em 28 de agosto de 1878 (clique aqui para ler mais); e
- André Mombach (Andreas), nasceu em 28 de agosto de 1878 (gêmeos) (clique aqui para ler mais);
Felippe Mombach, nasceu em 18 de fevereiro de 1881 (clique aqui para ler mais);
Maria Magdalena Mombach, nasceu em 28 de agosto de 1878 (clique aqui para ler mais); e
- André Mombach (Andreas), nasceu em 28 de agosto de 1878 (gêmeos) (clique aqui para ler mais);
Felippe Mombach, nasceu em 18 de fevereiro de 1881 (clique aqui para ler mais);
- Carolina Mombach, nasceu em 14 de outubro de 1882;
Maria Luisa Mombach, nasceu em 8 de agosto de 1884 (clique aqui para ler mais);
Henrique Mombach, nasceu em 6 de julho de de 1886 (clique para ler mais);
Jacob Mombach Filho, nasceu em 26 de setembro de 1888 (clique aqui para ler mais);
Rosalina Mombach, nasceu em 10 de março de 1894 (clique para ler mais).
Maria Luisa Mombach, nasceu em 8 de agosto de 1884 (clique aqui para ler mais);
Henrique Mombach, nasceu em 6 de julho de de 1886 (clique para ler mais);
Jacob Mombach Filho, nasceu em 26 de setembro de 1888 (clique aqui para ler mais);
Rosalina Mombach, nasceu em 10 de março de 1894 (clique para ler mais).
Com o começo da escassez de terras e o encarecimento das mesmas na região de Montenegro/RS, vem a segunda parte da história, uma história em família. Para poder contar a história preciso introduzir a história do município de Santo Cristo/RS, antiga Colônia Boa Vista que era pertencente a Santo Ângelo.
A história de Santo Cristo teve o seu início por volta de 1910. Tudo começou quando o Dr. Horst Hofmann adquiriu do Governo do Estado a gleba rural que compreendia o território de Santo Cristo. Esta gleba rural denominava-se colônia Boa Vista, tinha Santo Cristo como sede, pertencia ao Município de Santo Ângelo e compunha-se de 1222 lotes rurais que pertenciam a Companhia Colonizadora Rio-grandense localizada em Porto Alegre. O primeiro chefe de colonização foi o engenheiro Carlos Kulmey. Ele procedeu pessoalmente a medição da terras, iniciando pelas bandas de Cerro Azul (hoje Cerro Largo) de onde provinham gêneros de primeira necessidade para os agricultores que radicaram na nova colônia. (Fonte: IBGE)
A nova colônia formada, era destinada especialmente para descendentes alemães católicos.Com a pressão dos protestantes, foram medidos novos lotes onde hoje a comunidade da Dona Belinha para os protestantes. Lá foram morar quatro famílias protestantes. Estas famílias não conseguiram novos companheiros e depois de dois anos venderam suas terras aos irmãos Mombach. (Fonte: ACISA)
Em 1914 toda a família de Jacob Mombach, incluindo todos os seus filhos, genros, noras e netos, se mudaram para a Colonia Boa Vista. Jacob e sua esposa mudaram-se para próximo de onde hoje é a sede do município junto com os seus filhos mais novos. Os filhos mais velhos já casados, como o Carlos, João Jacob, Felipe foram morar nas terras adquiridas dos colonos protestantes na Dona Belinha. O local inclusive ficou por muito tempo conhecido como "Mombach-eck" (canto ou lugar dos Mombach).
Outra família que chegou na mesma época para a Dona Belinha, também vinda de Brochier, foi a família de Ignaz Schallenberger. A familia Mombach e Schallenberger teve vários casamentos entre si nas três gerações seguintes (filhos, netos e bisnetos de Jacob Mombach). A família de Ignaz Schallenberger vai ser tema de outra postagem, que vai complementar com esta.
(OBS: Colonia Boa Vista - Vila de Santo Christo - nome atual Município de Santo Cristo/RS)
Os filhos de Jacob permaneceram em Santo Cristo e Alecrim.
A filha caçula, Rosalina casou com Henrique Thiele e esses passaram a residir com seus pais.
Jacob Mombach faleceu em 5 de janeiro de 1927, aos 81 anos de vida. Sua esposa Catharina faleceu em 2 de janeiro de 1943 aos 93 anos de idade. Eles foram sepultados no antigo cemitério de Santo Cristo, sendo transferidos para o novo onde ainda estão sepultados. Com a transferência foram perdidas as datas, que se encontram equivocadas na lápide.
Todesanzeige de Jacob Mombach. Reparem nos nomes dos filhos traduzidos para o alemão. Fonte: Acervo Benno Lermen, Instituto Anchietano de Pesquisas Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS |
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]
Pesquise sua ascendência!
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Colaboradores:
- ACISA** (colaborou com a história de Santo Cristo e das comunidades do município), Miguel Arenhardt (foto da família de Carolina Fridolina Mombach e descrição), Rafael Lenhard.
**Associação Comercial e Industrial, Serviços e Agronegócios de Santo Cristo/RS
Fontes consultadas: Registro Civil de Santo Cristo/RS.
Caso você tenha qualquer colaboração, ela pode ser enviada para eduardodanielschneider@gmail.com
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Seu nome será posto como colaborador ao fim da postagem. Fotos enviadas, caso usadas, serão referenciadas em seu nome.
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Devido a ascendência, os descendentes da família Mombach tem direito a cidadania Luxemburguesa.
Verifique a ascendência de Jacob clicando aqui.
A família Mombach tem origem no Grão Ducado de Luxemburgo. Clique aqui para conhecer a origem da família Mombach.
A família Mombach tem origem no Grão Ducado de Luxemburgo. Clique aqui para conhecer a origem da família Mombach.
Boa noite Eduardo!
ResponderExcluirSou neto de Henrique Mombach, casado com Luiza Endres. Conheci meu tio Jacob Mombach,que que morava na Dona Belinha Ato Cristo. Sendo eu Arsenio Aloísio Mombach filho de José Augusto Mombach, que era casado com Verônica Engel. Meu pai tinha 13 filhos, dos 3 faleceram ainda novos. O mano mais velho é Jugo Bruno Mombach Irmão Lassalista. Fui casado com Vera Lúcia Martins Mombach, falecida. Tivemos uma filha Eloise Martins Mombach, como sendo a sétima geração de Mathias Mombach.
Minha filha requereu cidadania luxenburguesa em 2018
Olá. Sim, conheço sua filha, conversamos sobre nossa ascendência comum. Eu descendo de Carlos, irmão mais velho de Henrique. Carlos é pai de minha bisavó Catharina Luisa Mombach (casada Schallenberger), que por sua vez é mãe da minha avó Laura Maria Schallenberger.
ExcluirQue linda história.amei
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirOlá! Meu nome é Raissa Walker. Minha avó paterna, Erna Walker (Walker é no sobrenome do meu avô, o nome da família dela é Mombach) é filha do Felippe Reinoldino Mombach. Adorei conhecer melhor essa história! Muito obrigada!
ResponderExcluirOi Raissa. O Reinoldino filho do Carlos? Minha bisavó também é filha do Carlos, morava na Dona Belinha. Aguardo retorno. Abraço!
ExcluirQue bacana! Desculpe a demora para responder... Minha avó nasceu em Dona Belinha também! Viveu em Vila Sírio por um tempo, onde conheceu meu avô, se mudaram para Toledo, onde ainda tenho família, e depois vieram para a Bahia em 1985, para Luís Eduardo Magalhães, onde vivem até hoje! Queria muito entender melhor o processo para tentar conseguir a cidadania luxemburguesa... Você já tentou ir atrás disso? Adoraria conversar mais sobre!
ExcluirOi Raissa. No fim da postagem tem o meu facebook, me adiciona que lhe explico como funciona a cidadania (só clicar na palavra Facebook que já abre o meu perfil no face). Eu tenho cidadania luxemburguesa, por isso que inclusive iniciei o bloog.
ExcluirOlá! Venho acompanhando seu blog a algum tempo pois também sou descendente dos Mombach. Recentemente, estive em Santo Cristo na Linha Dona Belinha. Minha avó, Venilde Agata Mombach, é a filha mais nova de Nicolau Alfredo Mombach, que era filho de João Jacob Mombach.
ResponderExcluirTambém estive no Paraná onde ocorria todos os anos a festa da família Mombach, onde se conhece "primos" de todos os cantos do Brasil.
Mostrei pra minha vó o blog e ela ficou feliz de relembrar o passado e a história da família dela.
Parabéns pelo belo trabalho!
Que legal Anaiara! Me mande uma mensagem no facebook (link mais a cima) ou um e-mail, e vamos incluir vocês na nossa árvore! Somos parentes próximos. Eu descendo do Carlos Mombach, irmão do João Jacob. Grande abraço!
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