Antônio Theodoro Cardoso e Maria Anna Jakobs (Jacobs)

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Major Antônio Theodoro Cardoso
    Antônio Theodoro Cardoso nasceu em 9 de novembro de 1881 (Herveiras/RS?) e é filho de Francisco de Paula Cardoso e Francisca Garcia. Militar, mudou-se para Colônia Ijuhy, Cruz Alta/RS (atual município de Ijuí/RS) onde também exercia a profissão de seleiro. Na nova colônia, Antônio Theodoro Cardoso casou-se com Maria Anna Jakobs (Jacobs) em 6 de março de 1905 (civil). Maria Anna nasceu em 20 de dezembro de 1883 em Dois Irmãos/RS e é filha dos imigrantes alemães Johann Jakobs (Jacobs) e Maria Eva Scholles.
    Antônio e Maria Anna tiveram 9 filhos:
- José Hannibal Cardoso nasceu em 19 de março de 1906 na Colônia Ijuhy, Cruz Alta/RS (atual município de Ijuí/RS);
- Friederico João Cardoso nasceu em 26 de novembro de 1908 na Colônia Ijuhy, Cruz Alta/RS (atual município de Ijuí/RS);
- Alberto D. Cardoso nasceu em 24 de abril de 1911 em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS) (faleceu em 6 de julho de 1911);
- Francisco Laudelino Cardoso nasceu em 14 de setembro de 1913 em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS);
- Roberto Plínio Cardoso nasceu em 1916 em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS);
- Anna Maria Cardoso nasceu em 24 de abril de 1918 em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS);
- Maria Ottilia Cardoso nasceu em em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS);
- Maria Thereza Cardoso nasceu em 8 de novembro de 1921  em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS);
- Antônio Lothário Cardoso nasceu em 3 de maio de 1924 em Serro Azul, São Luiz Gonzaga/RS (atual município de Cerro Largo/RS).
    Antônio Theodoro Cardoso foi uma figura célebre em Serro Azul, atual município de Cerro Largo/RS e também proeminente regionalmente. Com a elevação de Serro Azul a 6º distrito de São Luiz Gonzaga, foi designado como o primeiro subintendente do novo distrito e ficou a sua frente entre 1915 e 1917, 1919 e 1923 e 1924 a 1931(ano de sua morte).
    Antônio Theodoro Cardoso foi também muito importante para a região missioneira na revolução federalista de 1923 e principalmente nas pequenas revoltas que se sucederam nos anos seguintes. É bem provável que Major Cardoso tenha participado do famoso "anel de ferro", onde os legalistas montaram um “anel de ferro” de sete colunas, em plena superioridade numérica, ao redor da cidade de São Luiz (onde o capitão Luís Carlos Prestes foi designado comandante numa carta do general Isidoro e iniciou uma revolta). Prestes teve que escapar do cerco para se unir aos demais rebeldes no Paraná, e no processo, a Coluna Prestes, como seria conhecida, começou a tomar forma e usar sua característica guerra de movimento
    Antônio Theodoro Cardoso, juntamente com Albino Frederico Welter, José Gallas (clique aqui para ler mais) e Fernando Kieling, é um dos primeiros colonizadores da atual cidade de Mato Queimado/RS, comprando as terras dos herdeiros de Joaquim Gomes Pinheiro Machado (RAMOS, 2006).
    Antônio Theodoro Cardoso foi assassinado no dia 25 de abril de 1931 na comunidade italiana de São Marcos, Guarani da Missões/RS e foi sepultado em Cerro Largo/RS. Maria Anna Jakobs (Jacobs) faleceu em 13 de junho de 1969 em Porto Alegre/RS.

O assassinato de Major Cardoso

    No dia 25 de abril de 1931 Major Cardoso foi a vizinha comunidade italiana de São Marcos, na época 4° distrito de São Luiz Gonzaga/RS (hoje pertence o município de Guarani das Missões/RS), onde havia a festa do padroeiro na residência do senhor Francisco Dani.
    No baile iniciou-se uma confusão que resultou em um tiroteio, onde Major Antônio Theodoro Cardoso e sua família se envolveu. Segundo as palavras de um local, que encontrei pessoalmente na cidade de Cerro Largo, "o salão virou uma peneira de tantos tiros que foram trocados naquela noite". Em consequência desse tiroteio, Major Cardoso foi fatalmente atingido por um balaço na na espinha dorsal (segundo certidão de óbito) e seu filho João foi baleado por dois tiros, mas sobreviveu.
    No tiroteio também foram baleados fatalmente dois sobrinhos do Major Antônio Theodoro Cardoso, o senhor Anibal Cardoso Telles de 26 anos de idade (☆11 de junho de 1901 - Herveiras/RS) e o senhor Antônio Cardoso Telles de 28 anos de idade (☆20 de fevereiro de 1903 - Herveiras/RS), ambos filhos de Eugenio da Silva Telles e dona Honorina Cardoso - irmã do major Antônio Theodoro Cardoso (na época os Eugênio e Honorina já eram falecidos).
    Segundo o Todesanzeige und Danksagung (obituário e agradecimentos) do Major Antônio Theodoro Cardoso, o Major e sua família não fizeram parte da confusão inicial e que ainda a confusão começou por uma disputa insignificante de outros presentes. Não existe outros documentos que relatem tal situação e nem se houve outros mortos e feridos. Os únicos documentos encontrados que relatam e documentam a situação são os registros de óbitos e o obituário do Major Cardoso.
    Uma citação também é feita no livro História da região das Missões (RAMOS,2006), onde o autor cita que: "Serro Azul foi elevada a 6º distrito de São Luiz Gonzaga, sendo governado então por subintendentes, sendo Major Antônio Theodoro Cardoso o primeiro subintendente, governando entre 1915 e 1917, 1919 e 1923 e 1924 a 1931, quando morreu em uma emboscada". Essa citação de uma emboscada não corrobora com o que é apresentado no obituário, que a confusão se originou em confusão que não envolvia o major, mas vai de encontro com o que alguns locais de Cerro Largo relataram. Eles citaram que major Cardoso era uma pessoa rígida e que essa sua maneira fez com que ele tivesse desafetos na comunidade local e que no dia foi morto por alguns desses desafetos.
    O Major Antônio Theodoro Cardoso e seus dois sobrinhos foram sepultados no cemitério de Cerro Largo/RS. Junto ao descanso final do major também se encontram os seus dois filhos, José Hannibal Cardoso (que também foi assassinados em Campinas das Missões/RS) e seu filho Alberto D. Cardoso (faleceu ainda criança).
    Devido a importância do  Major Antônio Theodoro Cardoso para o município de Cerro Largo ele foi postumamente homenageado com o nome de uma das ruas principais da cidade. 
Descanso final do Major Antônio Theodoro Cardoso, seu filho José Hannibal Cardoso, seu filho Alberto D. Cardoso (faleceu criança) e seus sobrinhos Anibal Cardoso Telles e Antônio Cardoso Telles.

Tradução do Todesanzeige und Danksagung do Major Antônio Theodoro Cardoso
(tradução Eduardo Daniel Schneider)
Fonte: Acervo Benno Lermen, Instituto Anchietano de Pesquisas
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Tradução:

Obituário e agradecimentos

Oprimida pelo amargo golpe do destino que afetou a mim e à minha amada família, através da perda paralisante que nos afetou a todos, venho por este meio cumprir o doloroso dever de informar todos os parentes, conhecidos e amigos que vivem longe, que nas primeiras horas da noite de 25 de abril (dia de São Marcos) meu querido e inesquecível marido, o fiel pai

Antonio Theodoro Cardoso
Major e Subprefeito do 6° distrito de São Luiz Gonzaga

foi roubado pelas mãos cruéis de assassinos. Na noite do mesmo dia, tinha ido inadvertidamente a uma festa na vizinha italiana Linha São Marcos (4º distrito), durante a qual foi atingido por uma bala violenta de seu assassino por ocasião de uma disputa insignificante da qual ele pessoalmente ficou longe. Dois jovens familiares do meu marido também tiveram que partilhar o seu terrível destino, enquanto o nosso filho João sofreu dois ferimentos de bala, que graças a Deus não foram graves, pelo que podemos esperar a cada dia a sua recuperação completa. Embora não nos tenhamos deixado levar pela dor, foi, além da visão reconfortante de um futuro melhor, o conhecimento de que havíamos recebido uma quantidade esmagadora de evidências de calorosa simpatia nestas horas dolorosas. Sentimo-nos, portanto, profundamente obrigados a agradecer sinceramente a todos: ao Rev. S. Padre Max von Lassberg pelas palavras comoventes no túmulo e no funeral solene, ao grande círculo de amigos que estiveram tão ativamente ao nosso lado quando estávamos paralisados ​​pela dor, à classe médica pelos seus esforços, e não aos nossos queridos parentes e colegas de trabalho, bem como à grande multidão de carregadores de cadáveres que acompanharam o nosso inesquecível pai na sua longa viagem apesar do tempo frio e húmido, liderados pelas autoridades do município, pelos seus amigos políticos de perto e de longe, pelos túmulos e cantores e por toda a população do Serro Azul.
    Muito cedo, aos 49 anos, o depositamos em seu túmulo decorado com flores no domingo, 26 de abril, após um casamento feliz de 26 anos, que foi abençoado com 9 filhos, 2 dos quais já falecidos e o precederam na morte. O falecido serviu por 25 anos como Inspetor e Subintendente (Subprefeito) da 6ª Comarca de S. Luiz Gonzaga e neste cargo de responsabilidade sempre deu toda a sua personalidade em benefício e progresso do Serro Azul. Além disso, o falecido empreendedor também encontrou a oportunidade de participar ativamente de diversos empreendimentos industriais e de colonização. Seu objetivo era agir de forma justa e servir a pátria nos momentos bons e difíceis. Temido pelos criminosos, ele também demonstrou bom coração através de numerosas e generosas doações aos pobres e necessitados, bem como à caridade pública. Que amigo e inimigo não lhe neguem o sacrifício de uma oração silenciosa.

Serro Azul, maio de 1931.

Na dor fervorosa:
Maria Cardoso, nascida Jakobs com os filhos
João, Laubelino, Plinio, Marta, Ottilia, Thereza e Antonio

Obituário

A estrela do seu olho fiel queimou,
seu coração parou de bater,
mas seus valores vêm do Senhor
Fielmente registrado no livro da vida.
E uma vez, no grande dia do julgamento, 
Ele os recompensará no reino da luz.

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Fontes consultadas: 
Ramos, Antônio Dari. A FORMAÇÃO HISTÓRICA DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DAS MISSÕES DO BRASIL. Disponível em: https://jp-projeto-missoes.s3.amazonaws.com/wp-content/Teses+e+Disserta%C3%A7%C3%B5es/ANTONIO+DARI+RAMOS++a+forma%C3%A7%C3%A3o+hist%C3%B3rca+de+cada+municipio+das+miss%C3%B5es.pdf

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João Nepomuceno Alff e Elisabeth Kerber

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    João Nepomuceno Alff* (nos documentos civis João Alff ou João Alff Filho) nasceu em 12 de maio de 1869 na Picada Feliz (atualmente as terras que eram da família pertencem metade a cidade de Bom Princípio/RS e metade a cidade de Alto Feliz/RS) e é filho de Johann Baptist Alff e Anna Bürger (Bücher dependendo a fonte). João Nepomuceno Alff casou-se com Elisabeth Kerber em 28 de janeiro de 1890 na igreja matriz de São João de Montenegro, Montenegro/RS. Elisabeth Kerber nasceu em 1 de junho de 1872 no lugar denominado Palmeira, Colônia de Nova Petrópolis e é filha de de Miguel Kerber e Margarida Kuhn (as terras da família se localizam ao longo da atual Vila Cristina até o Rio Caí, atualmente pertencente ao município de Caxias do Sul/RS). Devido ao fato que Elisabeth ainda era menor de idade na época do seu casamento e seu pai já ser falecido, ela precisou de autorização Juiz dos Órfãos e isso consta em seu casamento religioso.
Registro católico do casamento de João Nepomuceno Alff e Elisabeth Kerber
"Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952,"

Montenegro > São João Batista > Matrimônios
Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul (Catholic Church parishes, Rio Grande do Sul).
    Após o casamento eles passaram a residir em Campo do Meio, Montenegro/RS e com a fundação da capela de São José do Maratá, comunidade hoje pertencente ao município de Maratá/RS, passaram a frequentar essa comunidade (tudo na época pertencia a Montenegro/RS).
    Eles tiveram 10 filhos:
- Felippina Olinda Alff nasceu em 22 de abril de 1892;
- Margarida Emma Alff  nasceu em 27 de dezembro de 1897 (data pelo registro católico de batismo, no registro civil consta 6 de janeiro de 1898, no civil seu nome consta Margarida Emma);
- Elza Apolonia Alff nasceu em 3 de maio de 1901;
- Joanna Alff nasceu em 1903;
- Maria Alff nasceu em 10 de abril de 1907;
- Oscar Alff nasceu em 1909;
- Griselda Alff nasceu em 1911;
- Irma Alff nasceu em 19 de junho de 1913;
- Luisa Julieta Alff nasceu em 1918;
    Anos mais tarde, parte da família foi residir em Dr. Pestana, Ijuí/RS, hoje município de Augusto Pestana/RS. João Nepomuceno Alff faleceu em 7 de agosto de 1953 e Elisabeth Kerber faleceu em 9 de junho de 1940, ambos sepultados em Augusto Pestana/RS.

*O nome João Nepomuceno Alff é uma homenagem ao santo de mesmo nome que foi martirizado no antigo reino da Bohemia.
**
OBS: O sobrenome Alff pode ser encontrado como Alf ou Alff.
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Dados genealógicos:

João Nepomuceno Alff
Pai: Johann Baptist Alff
Avô paterno: Johann Baptist Alff
Avó partena: Susanna Klies
Mãe: Anna Bürger
Avô materno: Franz Bürger
Avó materna: Isabel Mafel

Elisabeth Kerber
Pai: Miguel Kerber
Avô paterno: Philipp Kerber
Avó partena: Maria Catharina Papin
Mãe: Margarida Kuhn
Avô materno: Arnold Kuhn
Avó materna: Margaretha Herrmann
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Fontes consultadas: Registro Civil de Augusto Pestana/RS
Registro católico de Montenegro/RS, Ivoti/RS

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Arthur João Schallenberger e Anna Ottilia Schaedler

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    Arthur João Schallenberger* nasceu em 1° de fevereiro de 1899 em Estação Vitória, Montenegro/RS (atualmente Maratá/RS) e é filho de Ignácio Schallenberger e Elisabetha Endres (clique aqui para ler mais). Ele mudou-se com a família em 1915 para a recém criada Colônia Boa Vista, Santo Ângelo/RS (atual município de Santo Crist/RS). Arthur João Schallenberger casou-se com Anna Ottilia Schaedler em 28 de dezembro de 1923 em Ubiretama/RS (casamento civil, o religioso é anterior a essa data) (na época tudo era Santo Ângelo/RS). Anna Ottilia Schaedler nasceu em 6 de janeiro de 1904 em Mariante, Venâncio Aires/RS (data da certidão de nascimento, mas em alguns lugares consta 4 de janeiro de 1903) e é filha de Antônio Schaedler e Magdalena Klein. Como Arthur, Anna havia se mudado com a família para a recém criada Colônia Boa Vista.
    Eles tiveram os seguintes filhos:
- Camílio Schallenberger nasceu em 3 de outubro de 1923;
- Cecília Maria Schallenberger nasceu em 8 de setembro de 1925;
- Natália Schallenberger nasceu em 18 de abril 1928 (faleceu em 12 de julho de 1933, sepultura ainda não localizada);
- Olívio Schallenberger nasceu em 6 de setembro de 1930;
- Basílio Schallenberger nasceu em 5 de janeiro de 1935;
- Telmo Schallenberger nasceu em 23 de setembro de 1937.
Família Schallenberger
Da esquerda para direita nos fundos: Camilio, Cecília e Olivio
Da esquerda para direita na frente: Telmo, Anna, Arthur e Basílio
Colaboração: professora Marlene Wagner
Irmãos Schallenberger
Em pé da esquerda para direita: Camilio, Olivio, Basílio, Telmo.
Sentada: Cecília Maria
Colaboração: professora Marlene Wagner
    Arthur João Schallenberger faleceu em 16 de maio de 1961 e Anna Ottilia Schaedler faleceu em 3 de julho de 1993. Ambos foram sepultados no cemitério da Linha Revolta, Santo Cristo/RS.
Descanso final de Arthur João Schallenberger e Anna Ottilia Schaedler
Cemitério da Linha Revolta, Santo Cristo/RS
Detalhe da doto de Arthur João Schallenberger
Detalhe da foto de Anna Ottilia Schaedler
*OBS: devido ao antigos chamar sempre pelo segundo nome, o seu óbito foi registrado como João Arthur Schallenberger e não como Arthur João, bem como em seu casamento onde inclusive ele assinou como João Arthur.
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Dados genealógicos: 

Arthur João Schallenberger
Avô paterno: Georg Johann Schallenberger (imigrante Prussiano/Alemão)
Avó partena: Maria Susanna Berg
Avô materno: Peter Joseph Endres
Avó materna: Apollonia Ferst

Anna Ottilia Schaedler
Pai: Antônio Schaedler
Avô paterno: Sebastião Scaedler
Avó partena: Maria Schmitz
Mãe: Magdalena Klein
Avô materno: Jorge Klein
Avó materna: Amália Roely
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Colaboradores: Marlene Wagner; Luana Schumacher Gallas;

Fontes consultadas: Registro civil de Ubiretama/RS, Santo Cristo/RS e Montenegro/RS.

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Anton John e Maria Teresia Dinnebier

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    Anton John nasceu em 13 de março de 1857 em Blottendorf, Böhmisch Leipa, Böhmen (atual cidade de Polevsko, Liberec, distrito de Česká Lípa, Tchéquia - clique aqui para ver a localização) e é filho de Cajetan John e Catharina Peter. Eles residiam na casa n° 53.
Registro católico do batismo de Anton John
"Czech Republic, Church Books, 1552-1981," 
Catholic > Česká Lípa > Polevsko > Baptisms 
Státní oblastní archiv v Třeboňi,Czech Republic.
(State Regional Archive of Trebon), Czech Republic.
    Em 22 de maio de 1883 Anton embarcou no navio Santos em Hamburgo/DE em direção ao Brasil, onde já residiam amigos e em especial seu padrinho de batismo Franz Oppitz. Na viagem ele estava na companhia de outros conterrâneos da família Ludwig e Oppitz (Karl Oppitz). Chegaram em 14 de junho de 1883 no Rio de Janeiro e rumaram ao Sul, para onde hoje é a cidade de Nova Petrópolis. Ele se instalou na Linha Gonçalves Dias.
    Em 17 de janeiro de 1888 Anton John casou-se com Maria Teresia Dinnebier* na capela São Lourenço da Linha Imperial, Nova Petrópolis/RS (casamento realizado pelo Pe. Theodoro Amstad). *Também denominada apenas de Maria Dinnebier.
Registro católico do casamento de Anton John e Maria Dinnebier
Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952
São Sebastião do Caí > São Sebastião > Matrimônios
 Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul
    Maria Teresia Dinnebier nasceu em 16 de março de 1870** em Hillemühl, Tetschen, Böhmen (atualmente vila de Hillův Mlýn, município de Kytlice, no distrito de Děčín, Tchéquia - clique aqui para ver a localização) e é filha de Franz Dinnebier e Theresia Hübner. A família Dinnebier chegou ao Brasil em 7 de julho de 1876, chegando a capital em 13 de julho de 1876 e na Linha Brasil (lote 23) em 22 de julho de 1876. Para ler mais sobre Hillemühl, Tetschen, Böhmen existe um site dedicado ao local, basta clicar aqui (site em alemão).
Registro católico do batismo de Maria Teresia Dinnebier
"Czech Republic, Church Books, 1552-1981,
Catholic > Děčín > Falknov > Baptisms (Křty)
Státní oblastní archiv v Třeboňi, Czech Republic.
    Anton John e Maria Dinnebier tiveram 10 filhos. 
    Os seguintes filhos nasceram na Linha Gonçalves Dias, Nova Petrópolis/RS:
- Antônio John Filho nasceu em 17 de dezembro de 1888;
- Emílio John nasceu em 11 de novembro de 1890;
- Rodolfo John nasceu em 20 de abril de 1892;
- Lina John nasceu em 11 de setembro de 1893;
- Henrique John nasceu em 4 de maio de 1896;
- Carlos John nasceu em 29 de novembro de 1897;
- Anna John nasceu em 1 de maio de 1901;
- Elsa John nasceu em 8 de março de 1903.
    Em 1903 a família mudou-se para a Colônia Serro Azul (atual Cerro Largo/RS) onde Anton John e Maria Dinnebier tiveram os seguintes filhos:
- Rosa John nasceu em  15 de agosto de 1906;
- Eugênia John nasceu em 3 de maio de 1910.
Anton John e Maria Dinnebier
Fonte: Ovidio Hillebrand/Redes Sociais
    Anton John foi uma pessoa muito atuante na comunidade. Ele participou da fundação da Caixa Rural em Linha Imperial, Nova Petrópolis (atual Sicredi) (clique aqui para ver a ata de fundação) no ano de 1902 (clique aqui para ver fotos da Linha Imperial). No mesmo ano de 1902 participou da fundação da Colônia Serro Azul, atual município de Cerro Largo/RS, participando da comissão inspecionadora e exploratória de terras (clique aqui para ler mais) como representante de Nova Petrópolis, sendo também um dos pioneiros da nova colônia (mudaram-se em no ano de 1903).
Casa de Anton John e Maria Dinnebier na nova Colônia Serro Azul, atual município de Cerro Largo/RS
Fonte: Ovidio Hillebrand/Redes Sociais
Correspondência de Anton John ao amigo e padrinho de batismo Franz Oppitz
Fonte: Ovidio Hillebrand/Redes Sociais
    Anton John faleceu em 22 de abril de 1936 e Maria Dinnebier faleceu em 9 de agosto de 1962 em Cerro Largo/RS. Ambos estão sepultados no cemitério municipal de Cerro Largo/RS.
Descanso final de Anton John e Maria Dinnebier
Cemitério municipal de Cerro Largo/RS
Descanso final de Anton John e Maria Dinnebier
Cemitério municipal de Cerro Largo/RS
Detalhe da foto de Anton John
Cemitério municipal de Cerro Largo/RS
Obituário e agradecimentos - Anton John
Fonte: Acervo Benno Lermen, Instituto Anchietano de Pesquisas
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
** Existe uma confusão de datas quanto ao nascimento de Maria nos sites de genealogia, mas baseando-se no registro de saída de Hamburgo, onde consta os filhos de Franz como: Anna com 16 anos, Anton com 9 anos, Maria com 6 anos, Emil com 4 anos, Auguste (idade ilegível), Maria não poderia ter nascido em 2 de julho de 1853 (como aparece em vários sites de genealogia). Além disso, em todos os registros brasileiros onde constam datas aproximadas consta nascimento como sendo 1870 (óbito 1962-92 anos de idade=1870) e a sua mãe sendo Teresia Hübner. A data apresentada nos sites trata-se de um registro de uma pessoa homônima, nascida no mesmo vilarejo, mas onde se observando o registo oficial temos o nascimento de uma Maria mas que é filha de Franz Dinnebier com uma esposa chamada Anna e com endereço incompatível com o da família desta página. A data correta é a apresentada nessa página e já foi anexada ao Familysearsch.
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Dados genealógicos:

Anton John
Pai: Cajetan John
Avô paterno: Josef John
Avó partena: Francisca Zinke
Mãe: Catharina Peter
Avô materno: Jakob Peter
Avó materna: Anna Kroffn

Maria Teresia Dinnebier
Pai: Franz Dinnebier
Avô paterno: Gottfried Dinnebier
Avó partena: Maria Anna Gabriel
Mãe: Theresia Hübner
Avô materno:  Augustin Hübner
Avó materna: Elisabeth Hartig
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Fontes consultadas: Registros Civis de Cerro Largo/RS, Guarani das Missões/RS, Nova Petrópolis/RS. Registros católicos de São Sebastião do Caí/RS e da Tchéquia (parte da antiga Bohemia).

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Caixa Rural - A origem da Sicredi e do Cooperativismo no Brasil

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EM CONSTRUÇÃO:



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Fontes consultadas:

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Pedro Wiest e Carolina Birk

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    Pedro Wiest (Wist) nasceu em 8 de setembro de 1866 em Birckenthal, Morro Reuter/RS (eles participavam da comunidade de Picada São Paulo e na época tudo pertencia a Dois Irmãos) e é filho de João Wiest (Wüst ou Wist) e Anna Gertrudes Weber. Pedro Wiest casou-se com Carolina Birk* em 26 de janeiro de 1892 na igreja matriz de São Miguel de Dois Irmãos/RS. Carolina Birk nasceu em 14 de maio de 1871 em Birckenthal, Morro Reuter/RS (eles participavam da comunidade de Picada São Paulo e na época tudo pertencia a Dois Irmãos) e é filha de Felipe Birk e Anna Catharina Schmidt (clique aqui para ler mais). *Existe variação no sobrenome de Carolina como Birk e Birck, sendo que em seu batismo consta Birk.
Registro católico de casamento de Pedro Pedro Wiest e Carolina Birk
Fonte: Brasil, Rio Grande do Sul, Registros da Igreja Católica, 1738-1952,"
Dois Irmãos > São Miguel > Matrimônios
 Paróquias Católicas, Rio Grande do Sul.
    Pedro Wiest e Carolina Birk tiveram os seguintes filhos:
- Willibaldo Wiest (Willy Wiest) nasceu em 3 de outubro de 1892 (sepultura);
- Pedro Wiest (filho) nasceu em 6 de fevereiro de 1895;
- Maria Magdalena Wiest nasceu em 27 de julho de 1900.
    Pedro Wiest acabou falecendo precocemente em consequência de tuberculose em 11 de julho de 1909. 
    Em aproximadamente 1912 a viúva Carolina, bem como Pedro Wiest, Willy Wiest (que na época já era casado com Anna Seger (uma das filhas de Pedro Seger e Elisabeth Zimmer), juntamente com a toda família de Nicolau Seger, que era cunhado de Willy (clique aqui para ler mais) (mais tarde Pedro veio a casar com uma das filhas de Nicolau), mudaram-se para a nova Colônia Boa Vista, atual município de Santo Cristo/RS. Willy se instalou na Linha Vênus, sendo um dos pioneiros da comunidade. 
    Maria Magdalena e seu esposo Nicolau Schaab mais tarde se instalaram em Padre Gonzales, Três Passos/RS.
    Carolina Birk faleceu em 14 de julho de 1939 na Linha Central (provavelmente onde hoje é a Belinha Centro, pois faleceu na casa de Balduino Sander?). Ela foi sepultada no cemitério da sede e foi transferida para o cemitério da Linha Revolta.
Descanso final de Carolina Wiest (nascida Birk)
Cemitério da Linha Revolta, Santo Cristo/RS
Detalhe da lápide da Carolina Birck
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Dados genealógicos:

Pedro Wiest 
Pai: João Wiest (Wist, Wüst)
Avô paterno: Henrich Philipp Wüst
Avó partena: Margaretha Becker
Mãe: Anna Gertrudes Weber
Avô materno: Nicolao Weber
Avó materna: Margarida Steffen

Carolina Birk (Birck)
Avô materno: Johann Peter Schmidt
Avó materna: Margaretha Klein
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] Blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

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Fontes consultadas: Registro católico de Dois Irmãos/RS; Registro Civil de Dois Irmãos, Santo Cristo/RS.

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A Cruz da Fundação de Cerro Largo/RS

O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 01/10/2024

    A Cruz da Fundação é um símbolo cristão que marca o local da fundação e o local da primeira missa de Cerro Largo/RS, na época Colônia Serro Azul. A primeira missa foi celebrada em 10 de maio de 1902 pelo Padre Jesuíta Maximiliano Von Lassberg, aos olhos e preces da comissão inspecionadora e exploratória responsável por avaliar as novas terras. 
    Segundo o livro Max von Lassberg (vida-obra-tributos) de Jungblud (2018), a comissão inspecionadora e exploratória de terras do Bauernverein, foi formada conforme decisão da Assembleia Geral de 11 e 12 de fevereiro de 1902. A comissão embarcou no dia 4 de maio de 1902 em um navio em Porto Alegre e pelo rio Jacuí foram até Taquari. Seguiram de trem até Tupanciretã. A viagem seguiu de carroças cobertas de toldo até a gleba Guarani, [parte] onde hoje é Cerro Largo. Durante 3 dias vistoriaram as terras e no quarto dia reuniram-se para a redação do parecer, cujo relator foi Pe. Max von Lassberg. O reverendo ficou e os demais retornaram levando o parecer aos dirigentes do Bauernverein. Integraram a comissão exploradora: Pe. Max von Lassberg, representando a Ordem dos jesuítas e o clero católico; Jorge Frantz, de Santa Cruz do Sul; Antônio John (clique aqui para ler mais), de Nova Petrópolis; Matias Finkler, do Herval; José Chassot de Bom Princípio; João Konrad, de São José do Hortêncio; José Chardong, de Dois Irmãos; os italianos Pedro Caré e Pedro Selle, ambos de Nova Petrópolis. Por parte da empreiteira Meyer estiveram acompanhando a comitiva: Horst Hoffmann, diretor da proprietária das terras, Rio Grande Nordwestbahn Gesellschaf — Companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Rio Grande; Carl Culmey, engenheiro agrimensor da proprietária das terras; Franz Rudolph Simch e seu pai (Franz Joseph Simch), sendo que este residia na gleba Guarani, na qualidade de Diretor da gleba.  Em 4 de outubro do mesmo ano, os primeiros colonizadores chegaram a Serro Azul. 
    A Cruz da Fundação foi erguida em 1927 em homenagem ao 25° aniversário da fundação, na época também foi realizado o encontro dos "veteranos de Serro Azul" (pioneiros de Serro Azul).
Foto da Cruz da Fundação.
Essa foto é datada da época da sua construção - 1927
Veja que não constam as placas em português que provavelmente foram colocadas na época do estado novo (Getúlio Vargas).
Foto de arquivo próprio.
Veteranos de Serro Azul. 6 de outubro de 1927.
Fila de baixo (esquerda para a direita) 1. Joseph Gallas (clique aqui para ler mais); 2. Anton Wenzel; 3.Karl Culman (Carl Culmey); 4. Padre Max Von Lassberg; 5. Joh. Hoffmann; 6. Karl Dahmer 
Fila de cima: 1. João ten Caten; 2. Paul Schmidt; 3.Anton Hochegger; 4. Mathias München.
Fonte: reprodução
    Na época da construção da Cruz da Fundação não haviam casas a circundando. Veja que é possível ver na foto original apenas lavouras, incluindo alguns pés de milho logo atrás da cruz. Hoje a cruz está no mesmo local, mas, em vez de lavouras, ela está em meio a cidade de Cerro Largo, rodeada de casas e prédios. Ela está situada no cruzamento da atual Rua Padre Maximiliano Von Lassberg com a Rua Daltro Filho.
Foto atual da Cruz da Fundação - 2024
Localização da Cruz da fundação em relação a Igreja matriz de Cerro Largo/RS.
Detalhe da inscrição original e abaixo a tradução.
Detalhe da inscrição original e abaixo a tradução.
    Em 6 de julho de 1988 foi adicionado uma pequena placa em homenagem ao Pe. Theodor Amstad devido ao 75° de fundação da Cooperativa de Credito Rural de Cerro Largo Ltda (atual Sicredi). Aproveitando o mesmo local, no ano de 2002, foi adicionado uma placa comemorativa dos 100 anos da primeira missa.
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Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] Blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

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Fontes consultadas: Jungblut, Roque. Max von Lassberg (vida-obra-tributos). 2° edição. Porto Alegre/RS, Editora EST, 2018.

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Mathias Raymundo Varela e Bertha Rieger

O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 08/05/2022

    Mathias Raymundo Varela nasceu em 14 de abril de 1884 em Feliz/RS e é filho do imigrante espanhol Ramão Varela (Varella) e de Catharina Nedel. Mathias Raymundo Varela casou-se com Bertha Rieger em 20 de dezembro de 1920 em Ubiretama/RS (na época residiam na Colônia Boa Vista, atual município de Santo Cristo/RS, mas o cartório mais próximo era o de Ubiretama) (casamento civil). Bertha Rieger, que na verdade tem seu nome de batismo é Anna Bertha Rieger, nasceu em 24 de agosto de 1887 em Santa Cruz do Sul/RS e é filha dos imigrantes bohemios Johann Rieger e Carolina Priebsch (Pritsch). O casal se instalou na onde hoje fica a linha Central, município de Santo Cristo/RS.
    Eles tiveram os seguintes filhos (todos nascidos em Santo Cristo/RS) (ainda em pesquisa):
- Catharina Varela nasceu em 1922;
- Aloysio Varela nasceu em 1923;
- Maria Varela nasceu em 5 de julho de 1926.
    Mathias Raymundo Varela faleceu em 17 de novembro de 1930 e Bertha Rieger faleceu em 17 de março de 1958. Eles foram sepultados originalmente no cemitério da sede, porém com a transferência do cemitério para um novo local, os seus restos mortais foram transferidos para o cemitério da Linha Revolta, Santo Cristo/RS.
Descanso final de Mathias Raymundo Varela e Bertha Rieger
Cemitério da Linha Revolta, Santo Cristo/RS
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Dados genealógicos

Mathias Raymundo Varela
Pai: Ramão Varella (imigrante espanhol)
Avô paterno: Ponciano Varella
Avó partena: Manoela Peres
Mãe: Catharina Nedel
Avô materno: Miguel Nedel (Michael Nedel) (imigrante alemão)
Avó materna: Margarida Schorn (Susanna Margaretha Schorn) (imigrante alemã)

Bertha Rieger
Pai:  Johann Rieger (imigrante da Bohemia)
Avô paterno: Anton Rieger
Avó partena: Theresia Klamt
Mãe: Carolina Priebsch (Pritsch) (imigrante da Bohemia)
Avô materno: Anton Priebsch (Pritsch)
Avó materna: Katharina Müller
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Fontes consultadas: Registros católicos de Feliz/RS e Santa Cruz do Sul/RS; registros civis de Santo Cristo/RS e Ubiretama/RS.

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João Thealmo Mallmann e Olga Maria Ames

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    João Thealmo Mallmann nasceu em 16 de outubro de 1908 em Dois Irmãos/RS. Junto com a família mudou-se para São Luiz Gonzaga/RS. João casou-se com Olga Maria Ames em 22 de dezembro de 1931 na cidade de Roque Gonzales/RS (na época distrito de São Luiz Gonzaga/RS) (registro civil, provavelmente casaram no religioso anos antes - 1929). Olga nasceu em 27 de novembro de 1903 em São Salvador, atual município de Tupandi/RS e é filha de Nicolau Ames e Maria Dorothea Spohr. A família de Olga também era uma das famílias que se mudaram para as colônias de São Luiz Gonzaga/RS, mais precisamente ao território que hoje é Roque Gonzales/RS. Após o casamento se estabeleceram na Colônia Afonso Rodrigues, São Luiz Gonzaga/RS, por isso os documentos parte estão em Roque Gonzales, São Luiz Gonzaga e Cerro Largo, todos próximos a colônia e todos pertenciam a própria São Luiz Gonzaga/RS.
    João e Olga tiveram os seguintes filhos:
- Anselmo Walter Mallmann nasceu em 19 de dezembro de 1930
- Germano Simplício Mallmann nasceu em 4 de agosto de 1931;
- Adalibio Nicolau Mallmann nasceu em 13 de fevereiro de 1935 (data ser verificada ainda).
- Maria Silvia Mallmann nasceu em 4 de outubro de 1938.
    Olga Maria Ames faleceu precocemente, com apenas 49 anos, em 20 de março de 1952 na Colônia Afonso Rodrigues, São Luiz Gonzaga/RS, onde foi sepultada. João Thealmo Mallmann faleceu em 21 de maio de 1965 em Cerro Largo/RS.
Descanso final de João Thealmo Mallmann
Cemitério de Cerro Largo/RS
Foto de Eduardo Daniel Schneider
Foto de João Thealmo Mallmann e Olga Maria Ames
Fonte: Recordações do Familysearch - colaboração de Paulo Beato Ames
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Dados genealógicos

João Thealmo Mallmann
Pai: José Mallmann
Avô paterno: Peter Mallmann
Avó partena: Margaretha Seibel
Mãe: Delfina Kasper
Avô materno: Joseph Kasper
Avó materna: Elisabeth Seibel

Olga Maria Ames
Pai: Nicolau Ames
Avô paterno: Anton Ames
Avó partena: Anna Eva Peitz
Mãe: Maria Dorothea Spohr
Avô materno: Conrado Spohr
Avó materna: Louisa Elisabetha Sander
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Fontes consultadas: FS; Registro civis de Dois Irmãos/RS, Tupandi/RS, Roque Gonzales/RS, Cerro Largo/RS.

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Julita Paulina Hammes

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    Julita Paulina Hammes nasceu em 27 de agosto de 1929 na Linha Bom Princípio Baixo, Santo Cristo/RS e é filha de Martim Hammes e Margarida Wermuth (clique aqui para ler mais). Julita faleceu precocemente com apenas 3 anos de idade no dia 24 de setembro de 1932. Ela foi sepultada na Linha Bom Princípio Baixo (atualmente está sepultada junto com seus pais, avós maternos e irmão).
Descanso final da família Hammes
Neste jazido estão sepultados Martim Hammes e Margarida Wermuth, os pais de Margarida, o filho Monsenhor Affonso Bernardo Hammes e a filha Julita Paulina Hammes
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Dados genealógicos:
Avô paterno: Thomas Hammes (Briedel, Cochem-Zell, Rheinland-PfalzAlemanha)
Avó paterna: Margaretha Schütz (Bollendorf, Bitburg, Rhein, Alemanha)

Avô materna: Wilhelm Wermuth (Guilherme Wermuth) (Baden, Alemanha)
Avó materna: Margarida Eidt
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Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] Blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

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Fontes consultadas: Registro Civil de Santo Cristo/RS;

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