A alimentação dos imigrantes

O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 01/12/2022 (em construção)

    No começo a vida dos imigrantes alemães era muito dura. Não havia lavouras e tudo era basicamente mato. Os primeiros meses foram apenas para desmatar e levantar acampamentos/casas provisórias. Haviam poucas sementes e comida era basicamente a caça, provisões para um curto período e produtos comprados (se havia vendas próximas).
Choupana dos colonos Tiroleses - 1975 - Santa Catarina
Fonte: Reprodução
    Segundo relato do padre Träsel, no começo basicamente a comida era farinha de mandioca misturada em uma pasta geralmente feita de abóbora, e a carne de caça. Ainda segundo Träsel, a realidade dos emigrantes beirava a pobreza total. Muitos tentaram plantar sementes trazidas da Alemanha, principalmente trigo, pois sonhavam em comer novamente pão, mas como não conheciam o clima e épocas corretas muitas sementes nem germinaram.
    Aos poucos, conforme as comunidades iam se desenvolvendo, foi introduzida a batata doce, batatas, mandioca, milho, carne de animais domesticados (como vacas e porcos). Os porcos foram uma moeda de troca muito importante nas colônias alemãs. Além da carne, eles forneciam banha que era a forma mais fácil de conservar alimentos em épocas que não existiam geladeiras e era um dos produtos mais valorizados nas vendas e mercearias, sendo levadas pelos colonos para troca por outros produtos.
Porco da criação de Adolpho Erni Schneider
O porco deu quase 12 latas de banha.

Leopoldo Reinaldo Gallas, com ele um suíno pesando 458 kg. Este seria o porco mais pesado da Colônia Boa Vista, Santo Cristo - RS.
Imagem de 1967
Imagem/Reprodução das Redes Sociais
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

Fontes consultadas: Träsel, Padre Alberto Álbum Jubilar de Santa Clara do Sul Jornal impresso; 1969.

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