Francisco José Pereira e Clementina Maria da Silva Lopes


Família Pereira em uma carneada.
Observem a as vestimentas de trabalho e no filho com a chaleira e a cuia na mão.
Foto de arquivo pessoal
O uso de qualquer parte desta pesquisa é autorizada, desde que seja referenciada! Valorize a minha pesquisa! Ainda em pesquisa. Última atualização: 10/01/2021

    A família Pereira é uma família típica gaúcha. Criados na tríplice fronteira (Brasil, Uruguai e Argentina), foram moldados junto com a origem da identidade gaúcha. Família de criadores de gado, aperfeiçoaram durante gerações a arte da pecuária. Estão no ramo comprovadamente a mais de 150 anos criando gado na região missioneira. Iniciaram, como a totalidade dos criadores, usando a pecuária extensiva. Hoje, os bisnetos e trisnetos de Francisco ainda continuam no ramo usando tanto a pecuária extensiva como o moderno confinamento e rastreamento de animais.

Francisco José Pereira, filho de Manoel José Pereira e Veneranda Pereira (sobrenome de solteira ainda a ser descoberto) e nasceu no ano de 1839. Francisco se casou com Clementina Maria da Silva Lopes.
Francisco e Clementina tiveram os seguintes filhos:
- José Lopes Pereira, nasceu em 1869;
- Firmo Pereira, nasceu em 1874 no Distrito de Salto no Uruguai;
- Francisco Pereira, nasceu em 14 de outubro de 1882 no Distrito de Salto no Uruguai;
- Marcirio Pereira, nasceu em 28 de dezembro de 1883 no Distrito de Salto no Uruguai;
- Manoel Pereira, nasceu em 1885 no Distrito de Salto no Uruguai;
- Brígido Pereira, nascem em 1887 no Distrito de Salto no Uruguai.

    Para saber onde fica o Distrito de Salto, clique aqui.
    A maioria dos filhos, após a maioridade, se estabeleceram próximo ao antigo 5° distrito de São Borja/RS, local hoje pertencente ao município de Garruchos/RS. Destes Manoel Pereira faleceu precocemente deixando apenas 1 filha e Marcirio ficou solteiro. Entre os irmãos, Martiniano teve a maior descendência até agora descoberta. 
    Francisco José Pereira faleceu aos 77 anos de idade no dia 13 de janeiro de 1916 na residência de seu filho Marcirio. Francisco foi sepultado em cemitério particular conhecido como cemitério Fuchs (ou Fucks).
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Para finalizar nada melhor que um verso do grande trovador, compositor e músico Mano Lima  que na minha opinião resume a que é ser gaúcho missioneiro:

"É na fumaça que se conhece um taura
É neste mundo que quero mostra quem sou
Se é na guerra que o soldado pega nome
Pois foi na guerra que o gaúcho se criou

Tem o gaúcho da boca pra fora
Mas também tem o que é do coração pra dentro
Se tem o cerne na garganta, é de pau ferro
Por isso berro e, quando canto, me sustento

O homem foge dos seus princípios
E o mundo corre em direção à perversidade
Se vivo peleando solito é porque sou peão de estância
E trago de herança o respeito e a hombridade

Quando a moral se entrega, o homem chega ao seu próprio fim
Mas debaixo da macega se esconde o melhor do capim
Debaixo do meu sombreiro tem um bugre missioneiro peleando dentro de mim"
Um homem fora do tempo - Mano Lima
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Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte:
Schneider, Eduardo Daniel. [Nome da publicação] blog Memórias do Povo Rio-grandense, disponível em: https://eduardodanielschneider.blogspot.com/ Acessado em: [data do acesso]

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